segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A memória de Lenine


O líder dos revolucionários portugueses repetiu a mise-en-scène de Lenine quando chegou a Petrogado do seu exílio na Suíça. Também Álvaro Cunhal  subiu para um carro de combate que o esperava na Portela para saudar as massas. Um tributo cénico digno de Eisenstein.


O entusiasmo e a exuberância da recepção superaram as suas expectativas. Os gritos de vitória correram mundo pelas televisões e traduziram em imagens um certo ascendente dos comunistas que seria depois capitalizado na determinação do processo revolucionário.

Sem comentários: