Avelino Cunhal enviou um requerimento para o ministro da Justiça no dia 12 de Novembro de 1956. “Em quase oito anos de prisão, não sofreu o signatário [Álvaro Cunhal] o menor castigo, nem há na sua conduta nada que possa justificar o prolongamento das medidas de segurança”. Solicita depois ao governo a possibilidade de exílio forçado para o estrangeiro para evitar a provável prisão perpétua. "Se tal solução fosse adoptada, necessário seria naturalmente que o signatário fosse dela dado conhecimento com a antecedência necessária para não só que pudesse resolver óbvias questões de carácter pessoal (familiares, financeiras, documentos), como pudesse diligenciar a fim de obter que algum país lhe desse direito de asilo ou o acolhesse como emigrante".
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