O centralismo democrático exigia a imposição das decisões da maioria, a impossibilidade de existirem facções e tendências internas, um severo centralismo organizativo e uma fortíssima e determinante disciplina revolucionária a todos os níveis. Uma máquina gerida pela superioridade moral dos comunistas. Álvaro Cunhal exigia um PCP leninista onde os organismos inferiores cumprissem as decisões dos organismos superiores e onde a minoria se submetesse à maioria. Um partido onde todos os membros tivesse direito a discutir democraticamente toda a orientação do partido. Um partido onda a crítica e a autocrítica constituíssem uma base fundamental do seu trabalho. O PCP de Álvaro Cunhal assumiu-se como um partido dirigido por elites de revolucionários profissionais, organizados para dirigir as massas e instituir um Estado socialista através da revolução.
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