Após o 25 de Abril, Álvaro Cunhal defendeu a imediata constituição de um Governo Provisório com a representação de todas as forças e sectores políticos democráticos e liberais e reafirmou a disponibilidade do PCP para o integrar. O que aconteceu com a sua posse como ministro sem pasta do I Governo Provisório. A ascensão dos comunistas ao poder num país da Europa Ocidental provocou alguma apreensão nos Estados Unidos e nas democracias europeias. O Rumo à Vitória passava à fase da plena execução. O discurso no aeroporto de Lisboa já tinha clarificado a táctica do PCP para o curto prazo e assumido o Movimento das Forças Armadas como parceiro operacional para as etapas seguintes. “A aliança do povo e dos militares é, na situação específica hoje existente, uma condição essencial para o progresso da democracia da sociedade portuguesa. Pela nossa parte, tudo faremos para que se torne irreversível essa aliança, soldada desde o 25 de Abril até hoje”.
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